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Reconstrução de mama - Um novo começo

  • Dr. Leandro Grangeiro
  • 14 de jun. de 2018
  • 3 min de leitura

Câncer de mama - Mastectomia - Reconstrução de mama - Florianópolis - Dr. Leandro Grangeiro

MASTECTOMIA

Muitas mulheres que fazem a mastectomia - cirurgia para remover um seio inteiro para tratar ou prevenir o câncer de mama [imagem abaixo], têm a opção de reconstruir a forma do seio removido com uma cirurgia plástica para a reconstrução de mama.

Câncer de mama - Mastectomia - Reconstrução de mama - Florianópolis - Dr. Leandro Grangeiro

RECONSTRUÇÃO DE MAMA


A cirurgia para reconstruir os seios pode ser feita (ou iniciada) no momento da mastectomia (que é chamada de reconstrução imediata) ou pode ser feita após as incisões da mastectomia terem sido curadas e a terapia do câncer de mama ter sido completada (o que é chamado de reconstrução tardia) .


A reconstrução tardia pode acontecer meses ou até mesmo anos depois. Algumas mulheres não estão prontas para fazer a cirurgia mais cedo e demoram anos até tomar essa decisão, ou mudam de opinião sobre sua decisão inicial meses depois da mastectomia. Essa decisão está completamente ligada ao bem-estar e autoestima das pacientes, muitas mulheres optam por não fazer nenhum tipo de reconstrução mamária após a mastectomia e não há problema nenhum, desde que elas se sintam bem e satisfeitas dessa forma. O objetivo da reconstrução das mamas é unicamente para deixar as pacientes mais felizes e autoconfiantes, para que elas se olhem no espelho sem medo e que possam desfrutar de uma vida social “normalmente”.


No estágio final da reconstrução mamária, o mamilo e a aréola podem ser recriados na mama reconstruída, se não forem preservados durante a mastectomia.

Câncer de mama - Mastectomia - Reconstrução de mama - Florianópolis - Dr. Leandro Grangeiro

Conforme imagem acima, as mulheres que optam por reconstruir seus seios têm várias opções de como isso pode ser feito. Os seios podem ser reconstruídos de forma ‘heteróloga’ com implantes (salina ou silicone). E eles também podem ser reconstruídos usando tecido ‘autólogo’ (ou seja, tecido de outras partes do corpo da paciente). Às vezes, tanto implantes quanto tecidos autólogos são usados em conjunto ​​para reconstruir a mama.

Quando fazer a reconstrução, no momento da mastectomia ou depois?


Não há resposta certa, de melhor ou pior. Cabe saber qual a situação da paciente e seus desejos, para analisar as possibilidades para cada caso:


>> A reconstrução mamária pode ser feita ao mesmo tempo da cirurgia de mastectomia. Esse procedimento é chamado de reconstrução imediata. Assim que a mama com o câncer de mama é removida, o cirurgião plástico reconstrói a mama com tecido de outro local do corpo ou com um implante (e às vezes ambos). Quase todo o trabalho é feito durante uma operação e a paciente acorda com um seio reconstruído (ou seios). Essa abordagem requer coordenação das equipes de cirurgia de câncer de mama e cirurgia plástica. A reconstrução imediata pode nem sempre ser possível se a paciente precisar de tratamentos adicionais, como quimioterapia ou radioterapia. Em alguns casos, um cirurgião recomendará esperar até que esses tratamentos sejam concluídos antes de iniciar a reconstrução. Ou, dependendo da situação, um cirurgião pode recomendar fazer parte da reconstrução imediatamente e depois terminar a reconstrução após a quimioterapia e / ou radioterapia. A paciente e seu cirurgião podem discutir sua situação e necessidades particulares. Se o caso for a mastectomia profilática - mastectomia para reduzir um alto risco de câncer de mama -, a reconstrução é sempre feita imediatamente.


>> Ou, a reconstrução mamária pode ser feita após a cirurgia de mastectomia ou cirurgia de lumpectomia, bem como após radioterapia, quimioterapia ou terapias direcionadas que são dadas. Esse procedimento é chamado de reconstrução atrasada. Tratamentos como radioterapia e às vezes quimioterapia após a cirurgia podem levar a mama reconstruída a perder volume e a alterar a cor, a textura e a aparência. A radioterapia, em particular, é conhecida por causar alterações indesejáveis ​​na reconstrução de um implante. Cânceres maiores que 5 centímetros e que se espalharam para os nódulos linfáticos são mais propensos a necessitar de radioterapia após a cirurgia. Pesquisas também apontam que uma mama reconstruída pode interferir na radioterapia que atinge a área afetada pelo câncer, embora isso possa variar caso a caso. Nesses casos, o mais aconselhável é que os pacientes aguardem até que a radiação e a quimioterapia sejam terminadas antes de terem suas mamas reconstruídas. Isso significa que a reconstrução pode ser feita 6 a 12 meses após a mastectomia ou a mastectomia. Ou até mesmo, anos depois.

Essa é uma decisão muito íntima e que cada paciente deverá decidir sem ‘pressão’ da sociedade e seus ‘padrões’ de beleza. O aconselhado é que a paciente sempre converse com o seu médico para ficar mais tranquila e ter mais clareza sobre os procedimentos possíveis e como eles são realizados. Confiança e segurança são essenciais para esse processo :)

Previna-se contra o câncer de mama e faça o autoexame regularmente! ;)

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